A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, *Dra. Maria do Rosário Bragança*, trabalhou, no dia 09 de Fevereiro do corrente, na província do Bengo, com objectivo de, por um lado, apresentar o Plano de Funcionamento e a Comissão Instaladora do Instituto Superior Politécnico do Bengo, localizado no Município do Dande, bairro Caboxa, criado ao abrigo do decreto presidencial nº 285/20 de 29 de Outubro, por outro lado, constatar o nível de prontidão das estruturas para o seu arranque, previsto para o próximo ano lectivo.
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*“NOVOS CURSOS DESPERTAM INTERESSE DOS ESTUDANTES DO II CICLO NA PROVÍNCIA”*
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*Horácio Firmino*, estudante do curso de Energia e Instalações eléctricas, pelo Instituto médio Politécnico do Bengo, confessou ser um bom gesto do executivo angolano, uma vez que, para o curso que frequenta, não há equivalência até aqui, para a continuidade, o que o levaria a mudar para outro ou emigrar a outro país.
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“...no meu caso, estou a frequentar o curso de Energia e Instalações Eléctrica, o que significa que, para dar sequência, teria de ir a Luanda, aliás, até hoje, pelas buscas feitas, não há, no ensino superior a n´vel do país, curso de Energia e Instalações Eléctrica como tal, o que é, para nós, uma mais valia o arranque do novo Instituto Superior Politécnico”, concluiu.
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Por seu turno, *Maria da Silva “Ivete”*, também estudante finalista, admitiu que “significa novas oportunidades, basta ver os cursos que serão ministrados, não só para os estudantes que queiram dar continuidade, mas também para a Província e para o país, na medida em que poderão alavancar várias actividades, gerando o autoemprego”, frisou.
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Por outro lado, a satisfação é partilhada pelos alunos finalistas do LICEU-379, no depoimento de *Florença Noé*, colocada no curso de Ciências Físicas e Biológicas:
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... “este Instituto vem dar um impacto muito grande. Como sabem, a nível da Província só temos, até agora, duas instituições de Ensino Superior. Com surgimento de mais uma, e tal como nome indica (Politécnico), diversidade técnica, já não veremos muitos estudantes a frequentar cursos apenas por frequentar, mas por “opção e sonho”.
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Nesta ordem de pensamento, concorda *Lídia Francisco*, da mesma instituição que manifestou: “são cursos muito ambiciosos,... há muito que se tem dado passos para a diversificação da economia, fazendo do país menos dependente do petróleo.